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Pára! Não leias isto!
Introdução
A vida não examinada não vale a pena ser vivida
Sócrates, de acordo com a Apologia de Sócrates de Platão


Source: https://unimenta.com/critical-thinking/

A capacidade de pensar é universal a todos os seres humanos. Quando pensamos, normalmente fazemo-lo de uma forma parcial, distorcida, desinformada ou prejudicial. A não ser que usemos o pensamento crítico. Pensamento crítico é a habilidade de pensar de forma guiada e disciplinada sobre qualquer tema, melhorando a qualidade dos nossos pensamentos, e tenta sempre raciocinar a partir de um ponto de vista justo. O pensador crítico coloca questões importantes, claras e precisas, reúne informações importantes baseadas em factos e/ou ciência, tem uma mente aberta e compreende diferentes pontos de vista, desafia as suas próprias perceções e comunica de forma eficaz com outros, enquanto arranja soluções para problemas complexos.
Tarefa
Nesta tarefa, vais ler um artigo da Europeana, e descobrir a incrível história dos livros proibidos! Em grupos de 2 ou 3 pessoas, vão escolher um autor e fazer uma pesquisa sobre ele/a, para descobrirem porque é que o seu livro foi proibido. Depois, em grupo, vão escrever uma lista de argumentos a favor e contra a proibição de livros. Dois grupos à vez vão debater os prós e contras de proibir certos livros, e vão tentar chegar a um consenso sobre a existência, ou não, de livros que devem ser proibidos e porquê.

Processo
1.    Leiam este artigo sobre a definição de pensamento crítico.

2.    Formem pequenos grupos de 2 ou 3 pessoas e vejam este vídeo sobre autores proibidos ao longo da história.

3.    Escolham um autor e façam uma pesquisa sobre ele/a. Podem pesquisar o autor na EuropeanaGoogle ou na vossa biblioteca local. Tentem responder às seguintes questões: quem foi este autor? Porque foi a obra deste autor proibida? Em que contexto histórico é que isso aconteceu?

4.    Escrevam uma lista de razões para a proibição dos livros do autor.

5.    Pensem em mais razões para um livro ser proibido, e em razões para não ser proibido. Criem uma lista de prós e contras com todas as ideias que juntaram.

6.    Uma pessoa em cada grupo irá representar o papel do autor escolhido, e os outros dar-lhe-ão apoio. Representem os papéis para os outros grupos, defendendo o direito de não serem proibidos. Os outros grupos devem argumentar a favor da proibição.

7.    Em turma, discutam se há boas razões ou não para um livro ser proibido.

8.    Querem espalhar o debate? Vão Debate.org ou ProCon.org e perguntem a outros o que pensam das vossas conclusões!
Avaliação e Objetivos de Aprendizagem
Após completar este WebQuest, os alunos deverão ser capazes de:

Conhecimentos Aptidões Atitudes
  • Conhecimentos básicos sobre a definição de pensamento crítico
  • Conhecimentos fundamentais sobre as ferramentas de pesquisa de informação
  • Conhecimentos básicos sobre técnicas de debate
  • Conhecimentos fundamentais sobre regras e procedimentos do trabalho em equipa
  • Usar a comunicação verbal para dar opiniões ao debater com pessoas com pontos de vista diferentes
  • Dar argumentos a favor e contra a proibição de livros
  • Pesquisar, reunir e organizar informação sobre um autor
  • Comunicar uma ideia através de um debate ou de representação de papéis
  • Demonstrar sentido crítico ao analisar uma situação apresentada
  • Demonstrar autonomia e responsabilidade na execução de tarefas
  • Contribuir para atingir os objetivos da equipa
Conclusão
Através deste WebQuest pudeste experienciar as consequências de não ter pensamento crítico ao representar o papel de um autor que outras pessoas quiseram silenciar. Tenta usar o pensamento crítico no teu dia a dia, já que o pensamento crítico é uma competência essencial e transversal a todas as esferas da vida e pode ser aprendida, se a praticares todos os dias. Aprofunda os temas e faz pesquisas sobre eles para que tenhas uma visão aprofundada do quadro geral.

O trabalho é… reexaminar as evidências e os pressupostos, abanar as formas habituais de trabalhar e pensar para dissipar as convenções familiares, reavaliar as regras e instituições e participar na formação de uma vontade política!
Michel Foucault